E.E JON TEODORESCO

E.E JON TEODORESCO

terça-feira, 26 de junho de 2012

LUGARES DE APRENDER



Esse ano o 1ª E foi visitar a Pinacoteca Benedito Calixto em Santos, nesse período  havia uma exposição de Romero Britto, os alunos gostaram muito e todas as turmas do periodo da tarde também desenvolveram pesquisas e atividades, fizemos uma exposição na escola, adorei.... Veja um pouquinho do trabalho desenvolvido pela professora Natália Tanque.










LUGARES DE APRENDER

Esse ano o 1ª E foi visitar a Pinacoteca Benedito Calixto em Santos, nesse período  havia uma exposição de Romero Britto, os alunos gostaram muito e todas as turmas do periodo da tarde também desenvolveram pesquisas e atividades, fizemos uma exposição na escola, adorei.... Veja um pouquinho do trabalho desenvolvido pela professora Natália Tanque.


TRABALHO EM GRUPO E EQUIPE

 
No inicio deste ano no planejamento discutimos sobre trabalho em grupo e em equipe, entendendo que o grupo apesar de trabalhar juntos tem objetivos diferentes e a equipe é quando trabalhamos todos com o mesmo objetivo. Para dinamizar essa reflexão e discussão  desenvolvemos uma atividade com as flores, objetivo era fazer arranjos de flores, inicialmente todos fizeram pequenos arranjos, individualmente, nesse momento estávamos em um trabalho em grupo, cada um com seus objetivos, querendo fazer do seu vaso o mais bonito, escolhendo suas flores favoritas,  posteriormente foi feito um arranjo grande, cada membro da EQUIPE  colocava um galho, uma flor, grande ou pequena, todos com um único objetivo deixar o vaso bem bonito. Ficou Lindo!!! . Ouvimos Bolero de Ravel com Andre Rieu. Foi uma reunião atípica, gostei muito....

Obrigada Professores Jonis

terça-feira, 12 de junho de 2012

ÉTICA E ESTÉTICA NO COTIDIANO


CARISSIMOS PROFESSORES JONIS;
gostei muito deste texto e quis compartilhar

ÉTICA E ESTÉTICA NO COTIDIANO
Maria Emilia Sardelich[1]

Vamos iniciar a nossa reflexão sobre a Ética e a Estética na Organização buscando o significado desses termos. O que é ética? O que é estética? Como se constrói a norma ética? Que modelos podemos seguir? O modelo oferecido pelos políticos corruptos? O modelo dos profissionais comprometidos com a construção de uma sociedade menos injusta? É possível construir um estilo de vida a partir desses modelos? Quem legitima as normas éticas e estéticas?
No dia-a-dia, no senso comum, a ética refere-se ao conjunto de regras, preceitos, valores que dirigem nossa vida individual e coletiva. Para a Filosofia, a Ética é a área de estudo dos princípios que motivam, disciplinam, orientam ou distorcem o comportamento humano. Para nós, orientadores do Estágio da UNIMES VIRTUAL, propor uma reflexão sobre nossa formação ética e estética é uma espécie de desafio, no sentido de meditar sobre a conseqüência dos nossos atos no interior da cultura contemporânea.
Estamos imersos em uma realidade social sujeita a transformações constantes e permanentemente instável, dado o fluxo contínuo de informação que rapidamente se torna obsoleta. Vivemos em uma ambiência ambígua que tem posto em xeque os princípios que dirigiram o comportamento social durante muito tempo. A liberalização extensiva dos mercados, o consumismo desenfreado, a ambição desmesurada, o desejo de êxito social, a competitividade profissional atropelam o código ético dos diversos grupos sociais.  De um modo geral, a publicidade nos representa como rivais consumistas que nos vangloriamos em possuir alguma coisa “a mais” que nenhuma outra pessoa. A violência estampa as manchetes e imagens dos informativos de qualquer país do planeta revelando a instabilidade do comportamento social: desemprego, quebras financeiras, corrupção, migração massiva, perturbações de todas as ordens. Em que espaços nós podemos discutir essa realidade? A escola tem nos ajudado a situar-nos nessa realidade? A escola trabalha com essa visão de mundo e de homem? Que modelos nos oferece a Escola? Que modelos de profissionais encontramos nas Escolas?
Em nosso estágio vamos tratar a ética como a responsabilidade pelos nossos atos individuais e coletivos. Essa forma de compreensão vincula-se com a estética. Em seu uso corrente, entende-se a estética associada à beleza. Aí estão os cabeleireiros, as academias de ginástica e muitos outros exemplos nas ruas de qualquer cidade.
O vocábulo estética tem suas origens no grego, Aisthetique, que se refere ao conhecimento sensível, a possibilidade de conhecermos por meio dos sentidos, das sensações, a percepção totalizante.  Para a Filosofia, a Estética trata da Arte, das questões sobre a Beleza, o Gosto, a Percepção Artística, entre outras. Em nosso estágio vamos tratar da estética como percepção totalizante.  
Assmann (1996) indica que Aisthesis é o termo grego para a experiência da beleza, daí estética, que expressa etimologicamente a ação −corporal e anímica− de sugar para dentro, inspirar, agarrar envolvendo. Nesse sentido, Aisthesis conota percepção vital, ao invés de esteticismo. O autor lamenta que uma palavra tão expressiva, que alude à percepção e sensação, a uma sensualizada intuição, se desvirtuasse para sugerir contemplação e esnobismo artístico-elitista. Assmann observa que a palavra grega kósmos nunca significou apenas ordem, mas, sobretudo conjunto bonito, do que derivou cosmética. O autor sinaliza que subjaz a todos esses termos uma experiência original da espécie humana diante da harmonia e beleza do cosmo.
Maffesoli (1996) assinala que o termo estético, em seu sentido pleno, compreende a faculdade de sentir em comum e propõe uma “ética da estética”, pois o fato de experimentar juntos é fator da socialização. Esse autor sinaliza que na cultura contemporânea vem se gestando um modo de ser no qual o que se experimenta com os outros, o que se vivencia com os outros, começa a ser primordial. Desse modo, as relações sociais tornam-se animadas por e a partir do que é intrínseco, vivido no dia-a-dia pelo grupo. Nesse sentido, a moral seria universal, aplicável à humanidade em todos os lugares e em todos os tempos. A ética, ao contrário, seria particular, às vezes momentânea, elaborando-se a partir de um território dado, real ou simbólico. A ética, o que agrega o grupo, tornar-se-ia estética, emoção comum.  
É com essa compreensão que propomos a discussão ética e estética na organização: a responsabilidade pelos nossos atos, a ética, que agrega o grupo, torna-se estética, a medida em que nos afeta e configura-se como emoção comum.
Pense na responsabilidade dos atos de um docente. Pense em como esses atos afetam o próprio docente e o grupo com o qual trabalha. Pense em quando um docente emite um juízo sobre um aluno, uma situação, um modelo. Pense nas palavras que o docente dirige aos alunos, e pense em quando o docente não dirige a palavra aos seus alunos. Pense em quando a docente falta às aulas sem dar as razões aos seus alunos. Pense na imposição de regras e atividades que acontecem no ambiente escolar sem nenhuma negociação entre os atores sociais.
Nossa reflexão sobre a responsabilidade docente está inspirada na relação “homem-no-mundo”, ou seja, estar no mundo, e na construção de seu “ser-no-mundo-com-os-outros”, isto é, ser capaz de viver com o Outro entre outros. O mundo é um fenômeno estético. Começamos a ler o mundo com a nossa pele, nossos olhos, narizes, orelhas e línguas. Pense em que para manter-se vivo é necessário estabelecer a relação mais básica da vida que é a respiração, a troca. Ao inspirar somos afetados pela beleza/feiúra do mundo. Nossas respostas estéticas relacionam-se com a forma como tomamos parte no mundo. A cultura do grupo a que pertencemos dirigirá a nossa leitura do mundo para diversas direções, mas ela se inicia pelos nossos sentidos, e a feiúra nos faz recuar, nos encolher em nós mesmos, esconder-nos e desejar um outro lugar.
Como aprendemos com os demais, vamos retomar as idéias de Paulo Freire, a respeito da ética e estética docente:   
O que, sobretudo, me move a ser ético é saber que, sendo a educação, por sua própria natureza, diretiva e política, eu devo, sem jamais negar meu sonho ou minha utopia aos educandos, respeitá-los. Defender com seriedade, rigorosamente, mas também apaixonadamente, uma tese, uma posição, uma preferência, estimulando e respeitando, ao mesmo tempo, ao discurso contrário, é a melhor forma de ensinar, de um lado, o direito de termos o dever de “brigar” por nossas idéias, por nossos sonhos e não apenas de aprender a sintaxe do verbo haver, do outro, o respeito mútuo (FREIRE, 2002:78).
Em uma entrevista realizada por Ira Shor, a respeito da relação entre educação e estética, Paulo Freire sinalizava:
Eu penso que no momento em que você entra na sala de aula, no momento que você diz aos estudantes, Oi! Como vão vocês?,Você inicia uma relação estética. Nós fazemos arte e política quando ajudamos na formação dos estudantes, sabendo disso ou não. Conhecer o que de fato fazemos, nos ajudará a sermos melhores (FREIRE apud GADOTTI, 1996: 509).
Paulo Freire destacava o aspecto ético e estético da docência, pois: "a força do educador democrata está na sua coerência exemplar: é ela que sustenta sua autoridade. O educador que diz uma coisa e faz outra, eticamente irresponsável, não é só ineficaz: é prejudicial” (FREIRE, 2001:73).
E mais: “o ético está muito ligado ao estético. Não podemos falar aos alunos da boniteza do processo de conhecer se sua sala de aula está invadida de água, se o vento frio entra decidido e malvado sala adentro e corta seus corpos pouco abrigados ”(FREIRE, 2000: 34).
Em Pedagogia da Autonomia, Freire ratifica:
Gostaria, por outro lado, de sublinhar a nós mesmos, professores e professoras, a nossa responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente. Este pequeno livro se encontra cortado ou permeado em sua totalidade pelo sentido da necessária eticidade que conota expressivamente a natureza da prática educativa, enquanto prática formadora. Educadores e educandos não podemos, na verdade, escapar à rigorosidade ética. Mas, é preciso deixar claro que a ética de que falo não é a ética menor, restrita, do mercado, que se curva obediente aos interesses do lucro (...) falo da Ética universal dos seres humanos, que condena o cinismo, que condena a exploração da força de trabalho do ser humano (FREIRE, 1996: 16-17).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação: epistemologia e didática. Piracicaba: Editora Unimep, 1996.
FREIRE, Paulo; Ira Shor. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. 9ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
FREIRE, Paulo . À sombra desta mangueira. 6ª ed. São Paulo: Olho dágua, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 9. edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
GADOTTI, Moacir.org. Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire; Brasília, DF; UNESCO, 1996.
MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências: para uma ética da estética.  Petrópolis: Vozes, 1996.


[1] Maria Emilia Sardelich, Doutora em Educação, prof.a da Universidade Metropolitana de Santos. Santos, UNIMES, 2007.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHO

QUERIDOS JONIS!

QUALQUER DUVIDA ENTREM EM CONTATO.


TRABALHO ACADÊMICO:

Capa:
a)    nome da escola;
b)    autor;
c)    título;
d)    local/ano.

Folha de rosto:
a)    nome do autor;
b)    título (deve ser claro e preciso apresentar o conteúdo do trabalho e se houver subtítulo,deve evidenciar sua subordinação, através do sinal de dois pontos;
c)    natureza (trabalho para compensação de ausência);
d)    nome do professor orientador  e componente curricular; 
e)    local e ano.

Sumário: consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma sequência em que aparecem.

 Introdução: deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e demais elementos necessários para situar o tema.

Desenvolvimento: parte principal, contém a exposição ordenada e  divide-se em seções e subseções. Varia em função da abordagem do tema e método.

Conclusão: parte final,  apresenta conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.
   
Referências (obrigatório): conjunto padronizado de informações retiradas do material informacional consultado.

Formato: formato A4, fonte tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as citações longas e notas de rodapé. Margem: esquerda e superior de 3,0 cm e direita e inferior de 2,0 cm.  Todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. As citações longas, as notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço simples. Os títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha dupla ou dois espaços simples.

Citação: a citação de até 03 linhas acompanha o corpo do texto e se destaca com duplas aspas. Exemplos: Barbour (1971, v.21, p. 35) descreve "o estudo da morfologia dos terrenos"
"Não se mova, faça de conta que está morta" (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).  Para as citações com mais 03 linhas, deve-se fazer um recuo de 4,0 cm na margem esquerda, diminuindo a fonte e sem as aspas. Exemplo:

Devemos ser claros quanto ao fato de que toda conduta eticamente apropriada pode ser guiada por uma de duas máximas fundamentalmente e irreconciliavelmente diferentes: a conduta pode ser orientada para uma "ética das últimas finalidades", ou para uma "ética da responsabilidade". Isso não é dizer que uma ética das últimas finalidades seja idêntica à irresponsabilidade, ou que a ética de responsabilidade seja idêntica ao oportunismo sem princípios (WEBER, 1982.p144).