E.E JON TEODORESCO

E.E JON TEODORESCO

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Como vejo meu aluno? Como vejo a mim mesmo como professor?

           

Atualmente desenvolver o trabalho docente está cada vez mais difícil devido a diversos fatores. O interesse dos alunos, a falta de compromisso dos mesmos, as longas jornadas de trabalho dos professores, a falta de novos recursos para o desenvolvimento do trabalho. Diante disso, é um desafio realizar o trabalho em sala de aula.
A cada ano os alunos se afastam dos verdadeiros objetivos da escola, para eles, trata-se de um lugar onde frequentam por obrigação, e já que estão aqui, preocupam-se com o convívio social, em estabelecer relações, na disputa pelo seu espaço em se fortalecer diante de grupos que se formam ao longo do ano. Nesse contexto, o interesse pelas disciplinas diminui, a qualidade de ensino cai progressivamente. Para executar as tarefas, grande parte dos alunos deve ser cobrada o tempo todo, e os prazos de entrega das atividades devem ser sempre estendidos, porque não há compromisso com datas. O perfil dos alunos hoje é algo assustador, pois a escola gradativamente perde a característica de espaço acadêmico. Contudo, não se pode generalizar, há aqueles que buscam o conhecimento, que têm prazer em aprender e estão sempre questionando, construindo novos conhecimentos, mas é perceptível que o número de educandos com esse perfil diminui diariamente.
E como ficam os professores diante dessa nova realidade?
No século XXI o professor vem assumindo um papel que não é seu, o de transmissor de valores, aquele que educa, mas não no sentido de transmissão de saberes, e sim aquele que ensina o indivíduo a se comportar em sociedade. Papel esse que deveria ser dos pais.
Faz-se necessário rever a prática pedagógica o tempo todo, visto que, diante de novos conhecimentos, as avaliações nem sempre apresentam resultados satisfatórios. Mudar a metodologia de ensino também é um desafio, pois não encontramos, principalmente nas escolas públicas, novos recursos que atraiam os alunos, que aguce sua curiosidade. Aliado a esse fator, há a desvalorização do profissional, o educador acaba se submetendo a longas jornadas de trabalho e prejudica sua atuação em sala de aula.
Pode-se concluir que hoje o grande desafio da educação é a ação-reflexão-ação, pois existem de um lado alunos que não se interessam em construir o conhecimento, acham uma “chatice”, e de outro, profissionais que por mais que se esforcem, realizam atividades diferenciadas, participem de projetos, não conseguem obter grandes avanços e grandes resultados. Cada dia que passa, surge um abismo entre os professores e os alunos, e estes não conseguem encontrar um caminho comum.


Prof. Cíntia Rodrigues dos Santos


Atividade desenvolvida em ATPC, nesta data.

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Como me vejo como professor e como vejo meu aluno.

 

Segundo Jean Piaget, Professor não é o que ensina, mas o que desperta no aluno a vontade de aprender. Esta citação é bem apropriada para os dias  atuais em que falta a vontade de aprender, pelo alunado que tem frequentado os bancos escolares das escolas brasileiras nas últimas décadas,  assim como também a falta de compromisso por parte de alguns professores.  Evidentemente  que  há um percentual, pequeno, de alunos  que ainda demonstra vontade de crescer culturalmente, que ainda cumpre o papel de aprendiz  realizando suas tarefas e se dedicando aos seus estudos . Pode até ser uma visão pessimista e equivocada de minha parte, porém é o que tenho percebido pelas atitudes de descaso que  presenciamos no cenário educacional contemporâneo. A indisciplina também é um fator que tem comprometido, de forma negativa, o trabalho do professor.   Diante desse quadro, o professor tem de lançar mão  de vários recursos para envolver o aluno e consequentemente despertá-lo para a aprendizagem. Temos feito isso?  Sempre acho que o que estou fazendo é pouco demais diante do que devo fazer para envolver meu aluno para uma educação de qualidade e apaixonante para ambas as partes.  “Tell me and I forget, teach me and I remember, involve- me and I learn”.  Benjamim Franklin.  (tradução:  fale-me e eu esqueço, ensine-me e eu me lembro, envolva-me e eu aprendo). Está mais que comprovado que quando  envolvemos nosso aluno lhe proporcionamos uma aula de qualidade, aprendizagem é garantida.  Não me vejo como uma profissional descomprometida com a educação,  tenho compromisso com o que faço, não trabalho à base do faz de conta, evidentemente que não sou perfeita, devo melhorar  e muito,  procuro fazê-lo a cada dia. O apoio do grupo gestor ao professor é de suma importância também. O trabalho em equipe  interdisciplinar (somos uma equipe, não um grupo) é fundamental para alcançarmos nossos objetivos assim como um ambiente de camaradagem e colaboração entre os colegas de trabalho é imprescindível para o bom andamento do trabalho.    Devo agradecer pelo apoio que tenho recebido nesta escola do grupo gestor sem o qual o trabalho seria mais difícil e complicado.

 

Teacher  Josi.